terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sejamos exemplos para os outros


O ser humano é uma criatura difícil de lidar, muitas vezes se julga e olha os erros dos outros, sendo que todos comentem erros. Muitos podem dizer - ah, mas tem aquela velha história de que errar é humano - pois é, meus irmãos, mas persistir no erro já é tolice, e julgar sempre os outros e olhar os erros dos outros é tolice. 
Eu sou Protestante da Igreja Batista e conheço pessoas de muitas denominações (assembleianos, presbiterianos, católicos etc.) e ateus, mas que fique bem claro para todos, que minha intenção aqui não é criticar ninguém e nem tampouco criticar alguma denominação, caso eu faça isso estou descumprindo as regras deste Blog. Estou aqui querendo mostrar que todo ser humano é falho e comete erros, porém estes podem ser redimidos e perdoados.
Mas... Como se redimir?
É muito simples, dando bons exemplos, reconhecendo as próprias falhas e admoestando (ensinando) com dignidade os outros. Simplesmente, eu não posso pedir para que o próximo não seja ignorante, sendo que eu sou ignorante; não poço dizer que “ficar” é pecado (mesmo sabendo disso), sendo que eu “fico” com várias mulheres; não posso falar que fumar faz mal, se eu mesmo fumo; e, lógico, tem muitos outros exemplos. Agora, se você é calmo, não vive “ficando” e/ou não fuma, você pode transmitir isso para os outros, ensinando-os e orientando-os, a não ser ignorante, a não “ficar” e/ou a não fumar. Vejam bem, eu disse ensinar e orientar, e não julgar e apontar os defeitos dos outros.
Muito bem... Muitos podem está pensando – ah, mas eu já tive péssimas características e cometi vários erros, contudo me redimi dos mesmos e não os cometo mais, eu posso orientar e ensinar aos outros? – Claro que sim. Não só pode, mas como deve, visto que você sabe e reconhece suas falhas e que não valeu a pena, com isso, você pode admoestar aos outros sobres estas falhas que cometia, dando bons exemplos e vivendo com dignidade, procurando ao máximo se afastar desses problemas e procurando sempre não pecar.
Como diz o título da devida postagem, que sejamos exemplos para os outros, assim com o próprio Jesus Cristo foi. Ele sim teve moral e boa índole para ensinar, orientar e advertir (vejam bem, advertir e não julgar) os outros, pois ele nunca errou, mesmo estando na Terra num corpo humano e vivendo como humano e entre humanos.
Ele viu que valia mais a pena dá bons exemplos e ensinar aos outros sobre o Reino de Deus, os benefícios da graça e os malefícios do pecado, do que sair julgando os outros, como faziam algumas pessoas, principalmente alguns líderes religiosos, da sua época, detalhe: estas pessoas eram hipócritas, cometiam diversos pecados e julgavam os outros.
Jesus, que é um ser perfeito, não julgou os outros , ao contrário, perdoou os pecados dos outros. Como podemos ver na Bíblia, Jesus perdoou uma mulher que cometia adultérios, perdoou seus discípulos que fugiram no momento que ele seria julgado e pregado na cruz do calvário, inclusive Pedro que o negou três vezes, perdoou até mesmo os que lhe pregaram na cruz, e pro aí vai. Logo, ele sabia que o ser humano comete muitos erros e estará sempre sujeito a isso, porventura ele mesmo sabia que todo ser humano é digno de se redimir e ser perdoado quantas vezes forem necessárias.
Então, assim como Jesus, que não julguemos os outros, que possamos sempre perdoar as pessoas que cometeram seus erros (Jo 4.1-42, Jo 8.1-11, Lc 7.36-50) e que possamos admoestar (ensinar) com dignidade o próximo (Mt 22.15-22, Mt 22.34-40), pois se nem o próprio Jesus julgou os outros quem somos nós para julgar.
Com isso, pode-se concluir que o correto é ensinar e orientar os amigos, a família, os filhos, os pais etc., não apenas com palavras, mas também com bons exemplos. Que não sejamos escravos desse velho ditado - faça o que digo, mas não faça o que faço, que pensemos o seguinte - uma boa atitude vale mais que mil palavras, ou então - um bom exemplo, é melhor que belas e falsas palavras.
Que a graça e a paz de Jesus estejam conosco. Amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário