O ser humano é
uma criatura difícil de lidar, muitas vezes se julga e olha os erros dos
outros, sendo que todos comentem erros. Muitos podem dizer - ah, mas tem aquela
velha história de que errar é humano - pois é, meus irmãos, mas persistir no
erro já é tolice, e julgar sempre os outros e olhar os erros dos outros é
tolice.
Eu sou Protestante
da Igreja Batista e conheço pessoas de muitas denominações (assembleianos,
presbiterianos, católicos etc.) e ateus, mas que fique bem claro para todos,
que minha intenção aqui não é criticar ninguém e nem tampouco criticar alguma
denominação, caso eu faça isso estou descumprindo as regras deste Blog. Estou
aqui querendo mostrar que todo ser humano é falho e comete erros, porém estes
podem ser redimidos e perdoados.
Mas... Como se
redimir?
É muito
simples, dando bons exemplos, reconhecendo as próprias falhas e admoestando
(ensinando) com dignidade os outros. Simplesmente, eu não posso pedir para que o
próximo não seja ignorante, sendo que eu sou ignorante; não poço dizer que “ficar”
é pecado (mesmo sabendo disso), sendo que eu “fico” com várias mulheres; não
posso falar que fumar faz mal, se eu mesmo fumo; e, lógico, tem muitos outros
exemplos. Agora, se você é calmo, não vive “ficando” e/ou não fuma, você pode
transmitir isso para os outros, ensinando-os e orientando-os, a não ser
ignorante, a não “ficar” e/ou a não fumar. Vejam bem, eu disse ensinar e
orientar, e não julgar e apontar os defeitos dos outros.
Muito bem... Muitos
podem está pensando – ah, mas eu já tive péssimas características e cometi
vários erros, contudo me redimi dos mesmos e não os cometo mais, eu posso
orientar e ensinar aos outros? – Claro que sim. Não só pode, mas como deve,
visto que você sabe e reconhece suas falhas e que não valeu a pena, com isso,
você pode admoestar aos outros sobres estas falhas que cometia, dando bons
exemplos e vivendo com dignidade, procurando ao máximo se afastar desses
problemas e procurando sempre não pecar.
Como diz o
título da devida postagem, que sejamos exemplos para os outros, assim com o
próprio Jesus Cristo foi. Ele sim teve moral e boa índole para ensinar,
orientar e advertir (vejam bem, advertir e não julgar) os outros, pois ele
nunca errou, mesmo estando na Terra num corpo humano e vivendo como humano e
entre humanos.
Ele viu que
valia mais a pena dá bons exemplos e ensinar aos outros sobre o Reino de Deus,
os benefícios da graça e os malefícios do pecado, do que sair julgando os
outros, como faziam algumas pessoas, principalmente alguns líderes religiosos,
da sua época, detalhe: estas pessoas eram hipócritas, cometiam diversos pecados
e julgavam os outros.
Jesus, que é
um ser perfeito, não julgou os outros , ao contrário, perdoou os pecados dos
outros. Como podemos ver na Bíblia, Jesus perdoou uma mulher que cometia adultérios,
perdoou seus discípulos que fugiram no momento que ele seria julgado e pregado
na cruz do calvário, inclusive Pedro que o negou três vezes, perdoou até mesmo
os que lhe pregaram na cruz, e pro aí vai. Logo, ele sabia que o ser humano
comete muitos erros e estará sempre sujeito a isso, porventura ele mesmo sabia
que todo ser humano é digno de se redimir e ser perdoado quantas vezes forem
necessárias.
Então, assim
como Jesus, que não julguemos os outros, que possamos sempre perdoar as pessoas
que cometeram seus erros (Jo 4.1-42, Jo 8.1-11, Lc 7.36-50) e que possamos
admoestar (ensinar) com dignidade o próximo (Mt 22.15-22, Mt 22.34-40), pois se nem o próprio Jesus julgou os outros quem somos nós para julgar.
Com isso,
pode-se concluir que o correto é ensinar e orientar os amigos, a família, os
filhos, os pais etc., não apenas com palavras, mas também com bons exemplos.
Que não sejamos escravos desse velho ditado - faça o que digo, mas não faça o que
faço, que pensemos o seguinte - uma boa atitude vale mais que mil palavras, ou então - um bom exemplo, é melhor que belas e falsas palavras.
Que a graça e
a paz de Jesus estejam conosco. Amém!
Nenhum comentário:
Postar um comentário